E É PARA PARAR?


Quarentona. Ainda aí para as curvas. Cada vez mais segura de si. Cada vez mais confiante no seu je ne sais quoi. Cada vez mais liberta das amarras dos "não mereço", "não tenho", "não sou suficiente".

A caminhar a passos largos para a independência total dos juízos de valor atirados sem análise objectiva, das opiniões que no final não acrescentam nada de valor, do carregar na mochila culpa alheia.

A assumir em pleno a Mulher. A ser ainda e para sempre Mãe, mas a não permitir que seja unicamente essa a esfera que a define e a valida. A adorar descobrir esta nova forma de Viver, de Sentir, de Ser.

A não se arrepender de nenhum milimetro do caminho árduo e doloroso percorrido. A ser muito, muito grata por todas as Dores sofridas, todas as Pedras encontradas, todas as Portas fechadas. Só assim poderia chegar ao ponto actual...

Com a certeza dogmática de que a Vida está novamente a começar. Mas desta vez, embuída da sabedoria adquirida a ferros, da experiência marcada na pele e da sede de Viver na Essência, quem a parará...?

Sem comentários:

Enviar um comentário