6 da manhã. A casa dorme ainda. Menos eu. Estou inquieta. Alerta. Desperta.
O corpo pede descanso, a alma não. O comboio iniciou a sua viagem e comprei o bilhete. Entrei na carruagem. Anda devagar. Tem tempo de chegar ao destino...
A alma pede calma, o corpo não. As terminações nervosas estão activas, as conexões frenéticas, os sentidos apurados...
A viagem está ainda a começar, mas a paisagem já é deslumbrante, densa, colorida, exuberante. Mil pormenores para descobrir, apreciar, saborear.
Sei qual o destino. Desconheço como vai lá chegar. Que trilhos vai calcorrear. Mas estou a adorar descobrir.
Confio. Primeiramente em mim. Depois, no Universo. E na Vida. Que sabe sempre o que faz. E que por mais voltas que se dê, zela sempre para que eu receba exatamente o que preciso. Na altura certa.
Assim é. Que assim seja, sempre...
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