DEPENDÊNCIA SAUDÁVEL QB



Eu assumo: sou Listo-dependente. Faço listas para quase tudo: lista de compras do mês, lista de prendas de aniversário, lista de prendas de natal, lista de coisas a fazer no dia, lista de artigos a escrever, lista de sítios a visitar com os miúdos, lista de material a levar para um fim de semana no campismo, etc..

Uma vez uma amiga minha disse-me, admirada por eu em Outubro ter já a lista das compras de natal definida: "bem, tu és tão organizada!".

Não. Sou tudo menos organizada... Aliás, sou bastante desorganizada! E por o ser, faço listas! Para me organizar, para não me esquecer de nada, para saber o que tenho de fazer a seguir, para perceber o que tenho de preparar, enfim... para mentalmente me organizar. 

Porque já testei outros métodos para combater a minha desorganização mental bem como a minha dificuldade em reter na minha cabeça tudo o que tenho de fazer, comprar, tratar... e fazer listas é o método que funciona comigo. Isso e ter uma agenda onde anoto tudo!

Outros podem olhar para mim e pensar que sou um pouco "freak control" por causa desta coisa das listas. Também é verdade, sou um pouco isso. Mas não sei o que seria de mim sem a minha agenda e as minhas listas. 

Se calhar andaria por aí a vaguear, a tentar lembrar-me se me esqueci de alguma consulta marcada ou de comprar alguma coisa indispensável que precisava para... agora!

HÁ DIAS EM QUE...

Vista a partir do Miradouro da Lua, Angola

Há dias em que acordamos cansados. O corpo recusa-se a carregar energias, a mente vagueia, os olhos cobiçam o sofá.

Há dias em que apetece fazer nada. E que só o pensar no nada cansa.

Há dias em que, se fosse possível, acordávamos logo no dia a seguir, para ver se acordávamos melhor.

Há dias... em que nos sentimos muito pequenos, quase invisíveis. E tudo parece extremamente difícil, demasiado exigente, impossível.

Quando vi a paisagem que o Miradouro da Lua oferece, senti-me bem pequenina. A beleza da natureza, a pureza do agreste, a força da vasta extensão de terra, quase que nos engolem. Aquilo que estava a ver era o básico de tudo, a essência da vida. "Somos nada diante disto", pensei eu. 

Mas... naquela paisagem... eu estou lá. Eu faço parte dela, integro-a. Bem como a beleza, a pureza e a força. Eu também sou isto. Eu também faço parte da essência da vida.

Mais do que renegar os momentos em que nos sentimos menos bem, podemos aceitá-los como parte de nós. O branco só aparece no preto, o ying aparece pelo yang, a sombra só se vê pela luz. Todos temos os nossos momentos altos. E os nossos momentos baixos.

Mas o dia está aí pronto para nos oferecer novas energias. E abrir a porta da janela para deixar entrar o Sol aquece-nos o coração. E falar com aquela pessoa especial ilumina o dia. 

Quando nos dermos conta, o dia que se avizinhava interminavelmente chato, renova-se, energizante e repleto de coisas boas. 

Num instante, tudo se altera. Basta mudar a nossa perspectiva. Basta saber que somos grandes, como a Natureza. E o dia transforma-se.

Há dias em que... é apenas isto que é preciso...

EMPATIA COM SALSINHA E OVOS MEXIDOS


A fotografia acima regista a primeira refeição que a minha filha mais velha confeccionou inteiramente sozinha. O que tem esse feito a ver com empatia...?

Ela diz-me um dia que gostava de ser ela a cozinhar o almoço. Sem ajuda. Boa! - penso eu - já está na hora de começar a fazer experiências, no sentido de ser autónoma.

Sugiro-lhe que cozinhe algo simples e rápido. Ovos mexidos com salsichas acompanhados de uma salada de tomate e requeijão e batatas fritas, opina ela. Sim senhora, estou a gostar da atitude da rapariga.

- Então começa lá a fazer isso que eu vou adiantar umas coisas no escritório.
- Mas mãe, vais-me deixar aqui na cozinha sozinha?!
- Então! Não é para fazeres tu o almoço? Se eu estiver aqui é para fazer eu...?
- Não, eu vou fazer tudo sozinha! Mas tens de me explicar como ligo o fogão e a que temperatura deve estar a frigideira. E quantos ovos faço? Nunca fiz ovos mexidos! E as salsichas fritam-se inteiras, aos bocados ou abertas ao meio?
- ... pois... tens razão, há umas coisas básicas que tenho de te explicar antes. 

Pois, ela tem razão. Eu esqueci-me que para ela tudo era novo e desconhecido. Eu esqueci-me que quando eu me aventurei pela primeira vez na cozinha, também nada sabia sobre temperaturas de frigideiras e ligar o fogão, ou como cortar uma cebola. Eu esqueci-me de me colocar no seu lugar, de ver a experiência pelos olhos dela. Esqueci-me de ser empática.

A empatia é uma qualidade que se aprende e se treina. Infelizmente não é inata, porque se assim fosse muito dificilmente haveria bullying - o agressor sentiria a dor e a humilhação da vitima. E não o repetiria.

Mas não sendo inata, pode - e deve - ser treinada. Basta pensar numa pequena frase: "e se fosse eu nesta situação?" E só depois agir. Experimentem...

P.S.: os ovos mexidos estavam simplesmente perfeitos!

A COR QUE MARCA


Angola encerra em si muitos contrastes. Para poder amar Angola, tem de se amar as contradições, os extremos, a beleza natural e desnorteante das paisagens e o caos das cidades centrais.

A realidade que melhor vou conhecendo é Luanda. A cidade fervilha com novas construções de prédios, centros comerciais, centros de lazer, empresas; a arquitetura dominante é atual mas pincelada de cores vibrantes, como só num país africano pode haver.

No entanto, vamos passando na rua e há uma cor que domina toda a paisagem: o castanho barro, ocre, seco, da terra angolana. Os cartazes depressa são apagados por um manto de pó castanho, os jardins são tomados de assalto por esta terra, os passeios que antes eram cinzentos do cimento passam a ser desta cor que domina, manda, que é a imperadora de todo este território. É a terra do cheiro que fica na memória de todos os que já cá estiveram. A minha mãe, nascida em Luanda e que cá viveu até aos 8 anos, confessava que uma das suas memórias mais fortes era do cheiro da terra. Tendo partido tão pequena e após tanto tempo, ainda se lembrava do cheiro da terra. Com saudade...

A terra de Angola tem uma cor hipnotizante. Como só as terras férteis e ainda intocáveis podem ter...

ENVIEM-ME A ALMA POR CORREIO

Créditos: macauantigo.wordpress.com

Faz esta semana um mês que aterrei em Angola. A poeira inicial levantada começa a assentar e a deixar ver alguma coisa mais nitidamente. A casa já está adaptada às necessidades e gostos de pequenos e graúdos, as rotinas começam a instalar-se, a vida em família recomeça a rolar normalmente. Como todos nós ansiosamente desejávamos.

No entanto para mim, algo ainda não bate certo, algo está ainda a faltar, o meu coração ainda está inquieto...

Ainda não me sinto em casa aqui. Mas sei que a minha casa já não é lá. O meu corpo aterrou em Angola, mas todo o resto de mim ainda não chegou cá. A minha alma ainda não chegou cá. Anda a pairar por aí, não sei muito bem por onde; aguardo que sinta o chamamento e que venha para junto de mim.

Porque ainda não estou completamente em lado nenhum, sinto-me em terra de ninguém. E isso é doloroso. Todos nós precisamos de pertencer a um lugar, de sentir a terra como nossa, de saber que o chão não nos vai fugir dos pés. 

O que me lembra que terei sempre um chão firme pronto a receber-me de braços abertos é a minha Família - a de sangue e a que escolhi: a eles recorro para ir buscar as forças necessárias para me aguentar cá, mais descansada.

O que me segura neste chão é o meu núcleo: neles me apoio para chamar a minha alma para esta terra. Para junto de mim. Para voltar a sentir-me inteira. 

Para voltar a sentir-me em casa...

PALAVRAS ENVIADAS PARA O MEU CORAÇÃO

Para oferecer um presente a alguém não é preciso gastar dinheiro. Encher o coração, estender a mão, dizer "estou aqui para ti", não tem preço. Uma amiga bem especial enviou-me este poema, só para me aconchegar a alma e aquecer o meu coração, só para me dizer "estou aqui para ti". E é tão bonito, mas tão bonito, que aqui o deixo também para vocês:

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, 
Já perdi um AMOR por escondê-lo. 
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. 
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. 
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. 
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. 
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. 
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. 
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. 
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. 
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. 
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva. 
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. 
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. 
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. 
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. 
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. 
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... 
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali". 
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. 
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria. 
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava. 
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda. 
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim. 
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. 
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! 
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! 
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. 
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para SEMPRE! 
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. 
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. 
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR! 
Clarice Lispector 

Cérebros activos e despertos para que vos quero!

O ano lectivo em Angola só inicia em Fevereiro. Ainda não tinha começado a encher malas para viajar e já pensava - todos os dias - em como iria ocupar o tempo dos miúdos e zelar pela minha sanidade mental enquanto a escola deles não iniciasse. Não haja dúvidas: eu adoro os meus filhos! Mas estar 24 horas por dia todos os dias em casa, com eles sem nada para fazer, é pedir para andar à estalada ao fim de uma hora depois de acordarem. 

E por mais tentador que seja para mim deixá-los perderem-se nas suas actividades favoritas: ver televisão, jogar no tablet e implicarem uns com os outros, tenho esta mania de não deixar o cérebro deles estupidificar... Logo, sobra para mim.

Foi-me aconselhado fazer um planeamento semanal com eles. Planear o que iriam fazer e em que parte do dia. Sabendo de antemão o que vão fazer, os miúdos sentem-se mais seguros. E rotina-se um pouco os dias, algo que também traz segurança - logo tranquilidade - às crianças. E aqui a mamã fica mais descansada.

O plano concretizou-se num quadro (um pouco tosco é certo, mas serve perfeitamente o objectivo proposto!) e nele dividir os dias, e em cada dia, a manhã e a tarde. 

Em cada manhã a criançada leva com a mamã-professora, que com eles desenvolve actividades e projectos adaptados a cada faixa etária (sim, ainda por cima tenho de ter essa variável em consideração no momento de escolher o projecto a desenvolver em cada dia...). Um dia são trabalhos manuais, outro dia fichas de matemática, outro dia fazer um bolo, enfim, as possibilidades são imensas e, até agora, ideias e sugestões não têm faltado.

Da parte da tarde os miúdos têm a mamã-mamã: aquela que cozinha, limpa, aspira, passa a ferro, passa raspanetes, dá mimos só porque sim... e eles podem, com regras acordadas previamente, ver televisão e jogar tablet. E após digestão do almoço feita, podem dar uns chapinanços na piscina insuflável (entretanto adquirida precisamente para ocupar saudavelmente o tempo dos miúdos e graúdos), brincar no pátio, fazer corridinhas... Na parte da tarde não há actividades programadas, os miúdos podem brincar como lhes apetecer. Só não podem arrancar olhos a ninguém - e a vitima fazer  depois queixa. Isso não, é aí que traço os meus limites!

Nem sempre consigo fazer tudo o que estava planeado. E há dias em que não me apetece fazer seja o que for com os miúdos. Mas vamos testando, testando, testando. 

Aqui ficam os registos da primeira actividade feita pela criançada, um marcador de porta:

Artista: a filha mais velha
Autoria: a filha do meio
Autoria: filho mais novo (com uma pequena ajuda da mamã...)

a ilusão das expectativas

Créditos: http://sp7.fotolog.com/photo/23/24/55/ritinha7nogueira/1225215153183_f.jpg

As mudanças são sempre um desafio interior a gerir com cuidado e atenção. E porque a mudança traz sempre consigo um pouco de desconhecido e de desconforto, queremos agarrar-nos à imagem bonita de que a transição vai ser suave, sem solavancos nem desvios, sem dor nem lágrimas, sem custar ou custar menos do que imaginamos. Ou seja, que tudo será um mar de rosas.

As rosas têm espinhos. E o mar é por vezes violentamente irrequieto.

A minha preparação da viagem para Angola e a viagem em si foram intensas. Mas a expectativa que entretanto criei antes de viajar - para acalmar a minha ansiedade - era que depois de aterrar com os meus filhos em terras africanas, me iria sentir mais leve, mais tranquila, segura, serena; a reunião familiar iria estender um manto de felicidade sobre todas as dores de saudades sentidas e colorir todos os momentos escuros que por aí viessem, oriundos do medo do desconhecido.

Não podia estar mais enganada. Mas pensando bem, só podia estar: durante dois anos e meio vivi praticamente sozinha com os meus filhos; habituei-me a gerir e tomar decisões sobre a casa e criançada sozinha; por outro lado, o meu marido esteve dois anos e meio sozinho, quase a viver uma vida de solteiro, pois não tinha esposa e filhos a solicitar cuidados, atenção e mimo. É fácil habituarmo-nos a estar sozinhos sem "dar cavaco às tropas". Demasiado fácil. E as adaptações emocionais e mentais de todos, em relação a todos, são avassaladoras. Embora inevitáveis.

Depois temos a variável "deixar o sitio que sempre conheci para ir viver num outro que não conheço e que é longínquo como o catano!" pelo meio. Para mim, aterrador. E Angola é um país com um clima fantástico (está sempre calor, mesmo quando chove o calor anda no ar...), com paisagens naturais de tirar a respiração de tão lindas que são, as pessoas recebem-nos de braços abertos... mas também é o país com gigantescas diferenças nas classes sociais, onde a esperança média de vida infantil é ainda relativamente baixa, onde milhares de pessoas trabalham mais de 12 horas por dia para conseguirem colocar alguma comida na mesa no final do dia, onde recolha de lixo e seu devido tratamento são conceitos que ainda vivem maioritariamente num papel algures numa qualquer entidade governamental competente.

A minha primeira semana em Luanda foi vivida em pânico. A primeira semana dos miúdos foi vivida num misto de maravilhada contemplação pelo mundo novo que se lhes desdobrava à sua frente e de contida dor pela saudade de todos os que lhes são queridos. Houve lágrimas. Houve discussões. Houve uma vontade enorme de voltar atrás e esquecer o porquê de termos vindo para Angola.

Gradualmente estamos todos a tirar os espinhos às rosas, para lhes podermos tocar e admirar a sua beleza sem sentir dor.

Gradualmente estamos todos a acalmar o mar revolto, para dentro dele podermos mergulhar sem receio de nos afogarmos. Sem dúvidas. Sem medo.

Não existe isso de "mar de rosas". Existe apenas o sentir e lidar com o que nos aparece pela frente, seguros de que tudo acontece por uma razão e que onde estamos é exactamente onde temos de estar. E na hora que tem de ser. O medo faz parte de nós, mas deixemo-lo fazer o que deve - colocar-nos em alerta, não nos paralisar. E criar expectativas serve para sentirmos que de alguma forma controlamos o que vai acontecer. E com isso não abraçamos o que acontece, porque agarramo-nos à ideia do que queríamos que fosse. E não vivemos de peito aberto o que é.

O meu desafio neste momento é não criar expectativas. 

Respirar fundo, manter o coração aberto para todas as emoções (positivas e menos positivas) e registar mentalmente tudo o que vejo de novo é um exercício diário, mas essencial. 

Para não criar ilusões.

COERÊNCIA e felicidade ligam bem

 
Neste anterior post transcrevi um artigo que abordava a nova emigração e os efeitos desta nas famílias - pais separados da sua prole e possíveis consequências que a distância geográfica provoca numa dinâmica familiar.
 
Pois bem, não sou de palavras bonitas mas vãs e vazias: o lugar onde o nosso amor e coração está é onde nós também devemos estar e por isso... eu e os meus filhotes viajamos para outro continente, a 8 mil quilómetros de distância de Portugal, para lá passar a viver, junto do meu marido e pai dos meus filhos.
 
Aterramos faz hoje 10 dias em Angola, Luanda. Juntamente com 12 malas de porão, 4 malas de cabine, 3 malas de computador e 4 corações apertados mas cheios de esperança - esperança de rapidamente voltarmos a ser uma família completa, por isso feliz!
 
Bem, parece-me que tudo está bem encaminhado para que isso aconteça...