O que acho que sei da Vida? Muito pouco. O que sei efectivamente? Menos ainda. Muito para aprender? Absolutamente!
Mas a tela não está em branco. Não...
Do pouco que já integrei... e nas infímas certezas que guardo em mim...
... sei que tenho quem me queira bem. Muito bem.
... sei quem constitui o meu nucleo duro. Inabalável. Indestrutível. Cuja coesão não se rege pelo tempo passado junto ou o espaço geográfico de proximidade.
... sei que algumas pessoas vieram. E foram. Porque esse era o caminho delas. E o meu também.
... sei que algumas pessoas vieram. E ficaram. Não no papel que seria esperado, mas supreendentemente num ainda melhor. Para elas. E para mim.
... sei que o meu coração é infinitivamente elástico. Abraça mais do que eu julgava possível, perdoa mais do que eu pensava, agrega mais do que eu alguma vez imaginei.
Sei que sou Livre. Sei que só a prisão que eu me impuser me poderá travar. Sei que sou muito. Imensa. Sei que a Vida tem ainda algo fabuloso para me dar. Só tenho de aguardar, com o Coração desprendido. E a Alma liberta, leve, aberta.
Sei ainda muito pouco. Mas acho que vou sabendo... o Essencial.
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