Serenidade


8 da manhã. A casa inteira dorme ainda. Menos eu. Sede de apanhar este momento matinal, em que o Sol começa a aquecer o solo, os telhados, as almas, os corações. Reina o silêncio à minha volta. Ainda. Daqui a nada, começarão a girar à minha volta os "bom dia, dormiste bem?", as gargalhadas, os "mamã, tenho fome", os "posso ir agora para a piscina", os bons momentos em família, nesta família que é e se nutre de mais do que apenas laços de sangue.

Só ouço, por agora, o agitar das folhas nas árvores, os pássaros a chilrear, o som muito longínquo da carrinha a distribuir pão pelas ruelas das aldeias.

A serenidade que aqui reina neste momento é avassaladora. A agitação que reinará quando a Casa acordar também.

Tudo está bem. Tudo faz sentido. Tudo está no timing certo. Que bom. Só tenho de Agradecer. Sentir. Ser. Estar.

Que assim seja. Hoje. E sempre.

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