Chama-se Black. Eu sei, nome super original, como é que alguém se lembrou de lhe chamar a cor do pêlo dele?
Era o gato da minha mãe, foi para sua casa pouco antes de o meu filho mais novo nascer. Depois a sua dona já não pôde mais cuidar dele e veio para minha casa. E quando rumei para outro continente, foi para casa do meu irmão. É o gato da família.
E neste dia em que se brinca com o azar do 13 numa sexta-feira e dos gatos pretos que se cruzam no nosso caminho, este gato aqui merece uma entrada por aqui, neste cantinho.
Porque este gato foi a companhia de uma mulher viúva, foi o aconchego dos seus pés nas noites frias, foi o recordar de como era cuidar de filhos pequenos (com a fome a apertar este bichano berrava - miava - como um bebé!), foi a presença permanente quando o fim se anunciava...
Azar ele não trouxe, nunca. Trouxe e traz sim meiguices e arranhadelas, alegria e brincadeiras, vontade de mimar e cuidar. Ouvindo-o a ronronar, o coração derrete. E o tempo pára.
É o gato da família. E não somos azarentos...
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