Créditos: www.escolapsicologia.com
Pedir ajuda pressupõe que existe algo num determinado momento que não conseguimos fazer, dizer, pensar, assumir, alimentar...
Dependendo da dimensão desse "algo", podemos apenas ter de nos reorganizar um pouco (alterar agendas, refazer orçamentos, fazer um telefonema...), precisando apenas de umas dicas de um amigo ou familiar; mas se esse "algo" é imponente e potencialmente paralisante (e muitas vezes já estamos paralisados quando nos damos conta de que precisamos de ajuda), podemos ter de recorrer à "artilharia pesada": assumir perante nós e os outros que naquele momento não conseguimos "dar conta do recado" e que só com ajuda externa poderemos voltar ao equilíbrio na nossa vida.
Ora o uso da expressão "artilharia pesada" não é fútil: é que para muitos, assumir que não damos conta do recado é assumir que falhamos, que fracassamos, que não somos merecedores, que temos algures um defeito - mas os outros não, os outros são melhores do que nós, os outros conseguem tudo, os outros são perfeitos!
(não existem pessoas perfeitas...)
Se mesmo com todas estas ideias negativas na mente, se mesmo com medo e inclusive algum sentimento de vergonha das reações externas, conseguirmos estender os braços e pedir ajuda, então esse é o maior ato de coragem e de força que podemos demonstrar! Porque estamos a reconhecer a nossa mortalidade, a reconhecer que não é possível controlar todas as variantes da nossa vida, a reconhecer que somos seres sociais e que é em espirito de sociedade e inerente entreajuda que podemos sobreviver e ser felizes. E pedindo ajuda, estamos também a possibilitar a oportunidade, a quem nos quer bem e nos quer ver felizes, de contribuir para a nossa felicidade.
Pedir ajuda é uma fraqueza? Nem por sombras!
Não pedir ajuda e paralisar no estado de desequilíbrio talvez sim...
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