Eu sei. Minha Pessoa, eu sei. Que muitas vezes apetece-te mandar tudo à m#@rda e desaparecer.
... eu sei...
Que por vezes só te dá vontade de insultar quem te fala da Luz ao fundo do túnel. Porque tu não a vês. Naquele momento.
... mas ela está lá...
Que as forças falham, as dores crescem e as emoções fogem. Ficas gélida, Minha Pessoa. Inerte. Sem vontade de ver o amanhã.
... mas amanhã será diferente...
Que por momentos, não vês o que e quem tens à tua volta. A guardar-te nas suas Asas, a proteger-te nos seus braços, a abraçar-te com o seu coração.
... nada a temer, ninguém vai embora...
Reitero: eu sei. Minha Pessoa, eu sei...
Mas também sei que a seguir à noite vem o dia. Que a Luz ilumina sempre a escuridão. Que os abraços são inesgotáveis. As palavras livres. As Asas imensas...
Que a beleza de assistir a um pôr-do-sol do cimo de um monte é impagável. Que ouvir o silêncio que nos circunda, acalma a Alma. Que abrir os pulmões para deixar entrar o vento gelado da montanha te limpa o corpo e relembra-te: estás aqui. E, Aqui e Agora, tudo está bem. Tudo, simplesmente, É.
E amanhã, Minha Pessoa... amanhã tudo será diferente. Tudo menos nisto: a tua mão continuará a estar segura. O Lado Certo continuará a bater onde deve. E o que nos Guia continuará alinhado.
Aqui. Agora. E o resto, por hoje, que se lixe...
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