SER EXTRATERRESTRE É BOM!

Créditos: antologiadevir.wordpress.com

Fazermos a viagem da descoberta de quem realmente somos implica descobrirmos os nossos valores nucleares e vivermos plenamente em conformidade com os mesmos.

Nesta viagem interior vamos dando conta de que precisamos de fazer obrigatoriamente algumas coisas básicas, como por exemplo distanciarmos-nos do que o outro pensa e diz sobre nós. Exercício difícil... pois desde sempre nos regemos pelo que o outro diz: nascemos e absorvemos o que os nossos pais dizem para nós, crescemos e absorvemos o que os professores dizem de nós, os colegas da escola, os amigos, o namorado, a chefia... a aprovação do outro validava a nossa existência. Lembram-se - para quem passou por isso - de se sentirem miseravelmente invisíveis quando na escola eram dos últimos a serem escolhidos pelos vossos pares, para a formação de equipas? Sentiam que não eram suficientemente ágeis, bonitos, atléticos, simpáticos, interessantes, populares...? Sentiam-se diferentes. E isso era sentido como mau.

Mas o que o outro diz e assume sobre nós é apenas a sua verdade. Não a nossa. A nossa verdade cabe a nós descobri-la, aceitá-la e interiorizá-la. Quem somos não implica sermos como os outros. Implica apenas... sermos nós. Em toda a nossa essência. Pura e crua. Mesmo que esta essência seja bem desigual da essência do outro. Mesmo que muitas vezes nos sintamos uns extraterrestres e outras tantas vezes até duvidemos de nós, por o outro lado dizer, pensar, mostrar, agir de forma tão consistente mas tão díspar de nós. Atenção: o outro lado não está errado. O nosso lado também não. Ambos os lados estão apenas em estádios - lá está! - diferentes. Mas ser diferente não é ser certo ou errado. É apenas... Ser.

Abracemos quem somos, aceitemos quem o outro é, e continuemos a nossa viagem de descoberta interior.

Se já concluiu a sua viagem... parabéns! Acredito que a Felicidade andará já também de mão dada consigo. 

Por estes lados, a viagem continua...

Sem comentários:

Enviar um comentário