... comportar-me como uma cabra. Mandar à m@@da, dizer "não" só porque sim, ignorar tudo e todos e fazer-lhes o "manguito".
Mas depois lá vem a cena do socialmente correcto, do "tu não és assim; Sónia", do "vá lá, sabes lidar bem melhor com isto"... e lá me acalmo, respiro fundo e apaziguo a minha vontade de mandar tudo para o pequeno cesto no alto dos mastros das caravelas.
Por vezes é uma luta titânica entre a minha criança e a minha adulta. A minha criança quer esticar o dedo do meio, a minha adulta quer esticar o sorriso.
Lá vou conseguindo manter a adulta no comando. Mas em algumas situações, a minha criança lidera, em pensamento.
Que nunca neguemos a cabra que há em nós. Para nunca esquecermos que precisamos uns dos outros, mas dispensamos totalmente sermos pisados pelos outros.
Avé, cabra!
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