Créditos: Youtube
Foi o meu ídolo da adolescência. Suspirei apaixonadamente muitas vezes ao olhar para os seus posters colados na parede do meu quarto. Ouvi praticamente todos os discos que editou. Detestei a sua fase anos 80. Adorei - adoro - os seus primeiros álbuns e tudo o que editou a meio da década de 90 em diante. Sonhei, porque sabia ser impossível o meu pai permitir, ir ver o seu primeiro concerto em Portugal, no Festival SBSP em Lisboa. Tinha 15 anos. Pensei para mim: "haverá mais concertos teus em Portugal, oportunidades não vão faltar para te ver ao vivo, Bowie."
Seis anos depois, já maior de idade, podia ter ido vê-lo. Não fui. Porque era em Lisboa... estúpida que fui.
Em 2004 anuncia-se novo concerto. Ainda antes de saber o local do concerto, prometi a mim mesma que iria comprar o bilhete e vê-lo ao vivo.. Mas o concerto não se concretizou. Comecei a perder a esperança...
Quando soube na morte deste meu ídolo da adolescência fiquei emocionalmente dormente. E ainda não me "caiu a ficha". Ele não vive mais. Só a sua música. Devo ser uma entre milhões a sentir-se assim.
Só controlamos o agora. Só se vive o hoje. Não o ontem nem o amanhã. Só o hoje.
Por isso, adiar sonhos é um risco. Deixar para depois algo que nos fará, hoje, muito felizes pode trazer-nos tristeza.
Porque a única certeza que temos é que hoje vivemos. Hoje queremos. Hoje podemos.
Não voltarei a cometer este erro novamente. Obrigada pela lição, Sir David Bowie!
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