Correndo tudo bem, vou a meio da contagem desta vida. Não peço imortalidade, apenas lucidez e mobilidade para, até ao ultimo suspiro, me divertir. Comigo, com os outros, com o mundo.
Vou, portanto, a meio. Na contagem. Na Vida, sinto-me a começar. Depois de tantas voltas e inversões de marcha, de desafios herculeanos e muros aparentemente intransponiveis, cheguei a visualizar o meu futuro plano, descolorido, desprovido de sons e emoções.
Mas, inesperadamente, a música começa a tocar. As cores pincelam os dias. O coração bate com força, o sangue corre furioso, a felicidade presenteia-me frequentemente. O Universo atendeu as minhas preces. E deu-me o que eu queria. Quando finalmente fiquei preparada para o receber.
E hoje, não peço nada como presente, tenho já o melhor que se pode desejar: Amor. Muito. Dado. Recebido. Partilhado.
Que me enche as medidas.
Na perfeição...
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