O Medo... o Medo tem um poder enorme sobre nós. Assim que lhe damos espaço, invade a nossa mente, tolda-nos as emoções e paraliza-nos as acções, qual tsunami feroz e impiedoso.
O Medo... retira-nos o livre arbítrio. Passamos a agir como se não fôssemos donos e senhores do nosso destino. Das nossas escolhas. Do nosso caminho.
O Medo... impede. Tapa. Bloqueia. Trapaceia.
E quando julgamos que o que nos move não é o Medo mas sim a cautela, a racionalização, a análise objetiva... é quando ele se instala de verdade. Porque o validamos, mascarando-o. Sem pré-aviso...
E o que podia ser vivido não o é, por Medo.
E o que podia ser feito não o é, por Medo.
E o que podia ser amado não o é, por Medo.
Mas... medo de quê?!? Ui... nunca mais acabava de escrever, se enumerasse tudo o que nos impede de viver em pleno.
No que a mim diz respeito, eu sei de que tenho medo. Da Felicidade. Procuro-a incessantemente. E sinto-a, mais frequentemente. Mas tenho um medo do caraças dela.
Porque a tristeza, a infelicidade, foram os meus companheiros de vida durante muito tempo. Nesse terreno eu movimento-me bem. Nesse local obscuro, eu não preciso de mapa. Não me perco...
Mas a Felicidade... é uma morada nova. Vou até lá, mas ainda sem plena confiança. De que mereço. De que lá pertenço. De que lá posso habitar. Para sempre.
Neste momento o Medo é meu escravo. E eu dele. Estupidamente, vou-lhe dando espaço de quando em vez.
Mas, pela Luz que me guia, pelo Universo que por mim olha e por este Amor que me acolhe, as grilhetas serão finalmente quebradas. Para sempre.
E só haverá uma opção e uma opção só: Ser. Feliz. Só...
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